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O tema da terceira aula foi fotografia e quem veio conversar com os estudantes sobre o assunto foi a fotografa Sônia Vill. Para iniciar a conversa sobre fotografia primeiro os alunos conheceram algumas fotos dos fotógrafos frânceses Henri Cartier-Bresson, Jacques Henri Lartigue, do americano Edward Henry Weston e do Sebastião Salgado, um dos fotógrafos brasileiros mais famosos. Além de apresentar para os alunos os diferentes estilos fotográficos de profissionais reconhecidos mundialmente, o assunto permitiu discutir com os alunos as possibilidades da fotografia. A importância de se ter um olhar atento para perceber a imagem de diferentes ângulos, com diferentes informações.
A fotografa Sônia Vill falou sobre a diferença da fotografia feita com câmeras digitais e analógicas. A medida que abordava o tema, apresentava imagens e analisava a proposta do fotografo. Os alunos detectaram a diferença entre uma imagem fotojornalistica e uma imagem artística. A fotografa destacou que em uma imagem o interessante não é ter muitas informações, mas valorizar uma informação, que se faça um recorte, para isso ele destacou a questão da simplicidade.
“Ao fazer a foto a dica é Parar, Olhar, Pensar e Fotografar”. Essa foi a sugestão da fotografa para os alunos ao para quando forem tirar uma foto. Essa ação envolve não só a percepção do que se quer fotografar e do que está acontecendo e de como você vai fazer a foto, mas também envolve questões técnicas como saber se a luz está a favor ou contra a lente, se a câmera está firme para a foto não sair tremida, se você fez o foco no objeto principal da imagem, se o ajuste da máquina está de acordo com o que se quer fotografar.
Na próxima semana vamos aproveitar a manhã para fazer uma aula pratica de fotografia com a Galera, para isso vamos aproveitar a trilha do Poção do Córrego Grande.Chamou a atenção da Galera!
Foto de Sebastão Salgado - Discussão entre um PM e um Garimpeiro no garimpo de Serra pelada
Saiba mais:
Em 1980 estourou a corrida do ouro no garimpo de Serra Pelada, no Pará.No começo da febre, mais de 25 mil homens se amontoavam numa grande cratera e chegavam a tirar uma tonelada de ouro por mês.
Foi necessária uma organização que envolveu as polícias Federal e Militar do Pará.A corrida atraiu não só profissionais que disputavam cada metro quadrado em busca da riqueza rápida, mas também lavradores, médicos, motoristas, padres, engenheiros e boiadeiros.(...)
Ali todos eram aventureiros que se submetiam à muitos sacrifícios: suportavam o intenso calor e respiravam a constante poeira de monóxido de ferro que exalava do garimpo, altamente prejudicial aos pulmões. Isso sem falar no total desconforto dos barracos improvisados. Mas eles não ligavam e trabalhavam dia e noite na esperança de ficar ricos da noite para o dia.
Contra o descaso das autoridades, 4 mil trabalhadores fecharam, em dezembro de 1987, a ponte da PA-150 sobre o Rio Tocantins, a dez quilômetros de Marabá.
Os manifestantes pediam caminhões, tratores e a remoção de 8 milhões de metros cúbicos de terra que estava impedindo a garimpagem segura na Serra Pelada. Estava desenhado ali mais um massacre brasileiro protagonizada pela policia militar do Pará.
Uma tropa de 400 policiais, destacados para desobstruir a ponte passaram a disparar fuzis e metralhadoras, além de bombas de gás lacrimogêneo.
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Referência Bibliográfica:
A’b’Sáber,Aziz Nacib-A Amazônia: Do discurso à práxis-2ª ed-São Paulo:Editora da Usp,2004.
Post de Ezequiel Silva
Foi ótimo estar com a Galera Linear hj. Como vcs vão fotografar natureza vale conhecer o site do Araquém Alcântara, fotógrafo brasileiro. http://www.araquem.com.br/
ResponderExcluirAbs.